04 junho 2014

Novo livro de Maria Teresa Maia Gonzalez

Este é o novo livro de Maria Teresa Maia Gonzalez, para quem não há temas tabu. No livro, cujo tema é a morte, conta-se a história de uma menina que se encontra nos cuidados paliativos de um hospital pediátrico, sempre com muita ternura e esperança.
Poderão ouvir a entrevista à autora do livro aqui.

Grandes Vidas Portuguesas


Para quem tem curiosidade em saber mais sobre algumas figuras da cultura e da história portuguesas, tem agora uma nova coleção de livros. Os primeiros quatro volumes já foram editados e são sobre Salgueiro Maia, Fernando Pessoa, Almada Negreiros e Aníbal Milhais.
Os textos foram escritos por José Jorge Letria e as ilustrações são de João Fazenda, Tiago Albuquerque, Nuno Saraiva e António Jorge Gonçalves.
Em breve poderão lê-los na biblioteca da escola.

Leitura por prazer tem diminuído entre os adolescentes
Num estudo recente – “Children, teens and Reading, a common sense media research” – chegou-se à conclusão de que não só o número de leitores diminui à medida que vão ficando mais velhos como, nas últimas três décadas, tem diminuído bastante o número de leitores adolescentes. 45% dos adolescentes com 17 anos dizem que leem por prazer apenas um ou dois livros por ano.
Em 1984, 8% dos adolescentes com 13 anos e 9% dos que tinham 17 afirmaram que nunca ou quase nunca liam por prazer. Em 2014 esse número quase triplicou para 22% e 27%, respetivamente.
As raparigas tendem a ler mais do que os rapazes. Enquanto apenas 18% dos rapazes afirma ler diariamente, as raparigas que o fazem são 30%.
Os pais também estão a ler cada vez menos para os seus filhos. Em 1999, crianças entre os 2 e os 7 anos ouviam os seus pais ler-lhes durante pelo menos 45 minutos diários. Em 2013, o tempo de leitura dos pais diminuiu para 30 minutos diários.
Os investigadores também encontraram disparidades entre diferentes grupos étnicos. 75% das crianças brancas têm os seus pais a ler-lhes diariamente, enquanto os pais das crianças negras são 66% e  os das crianças hispânicas 50%. Essa diferença pode também levar a disparidades entre as crianças a nível educacional. Em 2013, 46% das crianças brancas que frequentavam o 4º ano eram leitores proficientes, enquanto apenas 18% de crianças negras e 22% de crianças hispânicas liam de acordo com o nível de escolaridade frequentado. Essas diferenças verificaram-se também no 8º ano.
O declínio da leitura por prazer é normalmente justificado com o avanço tecnológico, isto é, as crianças preferem enviar mensagens a ler. No entanto, a educação também poderá ter alguma influência neste facto. Não é nenhuma surpresa haver 59% de crianças com 9 anos a ler por prazer todos os dias, mas apenas 19% de adolescentes com 17 anos. Pois é, os adolescentes têm mais “posts” para colocar no instagram ou facebook, mas também têm mais trabalhos de casa para fazer. Apesar disso, é impossível ignorar o papel da tecnologia: agora 45% dos adolescentes de 17 anos dizem só ler uma ou duas vezes por ano, mas em 1984, 64% dos adolescentes dessa faixa etária admitia ler pelo menos uma vez por semana.
Neste estudo, os investigadores também analisaram os efeitos da leitura eletrónica ou digital, que parece estar a aumentar e a substituir a leitura em papel, mesmo entre crianças e adolescentes: em 2010, 66% das crianças entre 9 e 17 anos afirmava manter-se fiel ao livro em papel em detrimento do e-book; esse número baixou para 58% em apenas dois anos.


Notícia do time.com de 12 maio 2014 por Charlotte Alter